Num filme
Num ponto de ônibus
Na conversa do pai
Nas costas que se distanciam dizendo olá quando alguém se vai
O difícil de ser gente é perdoar
Perdoar os outros
Perdoar os bolos
Os bobos
O difícil de ser gente é perdoar a gente
E seguir pra lá
Pra lá
Num botequim
Num escritório
No sermão do padre
No vazio que ocupa o espaço de alguém que não vai voltar
O difícil de ser gente é perdoar
Perdoar os tombos
Perdoar o jeito
Os medrosos
O difícil de ser gente é perdoar a gente
E seguir pra lá
Pra lá
É ver o que achamos que é nosso se afastar
E erguermos o braço acenando boa viagem
terça-feira, 30 de setembro de 2008
DIFÍCIL
Postado por Beto Renzo às 04:28 2 comentários
sexta-feira, 12 de setembro de 2008
...ALGUÉM DANÇAVA
Foi lá na Olido, na avenida São João...
Fui pra encontrar o Glau e, antes de percebê-lo por lá, um som me cumprimentou primeiro. Eu não sabia... gente se movendo num ar morno de tanto usado.
Quando vi, de surpresa, estava lá rodopiando em volta do meu corpo... não as pessoas que se sacudiam mas o som.
Música... o comprimido que me faz agüentar todas as besteiras que espalhamos pelo mundo.
A saída que eu pego pra seguir na contra mão disso tudo e agüentar esse planeta.
E eu sou um dançarino... me acabo de dançar. Não com o corpo mas com o peito.
Fui pra encontrar o Glau e, antes de percebê-lo por lá, um som me cumprimentou primeiro. Eu não sabia... gente se movendo num ar morno de tanto usado.
Quando vi, de surpresa, estava lá rodopiando em volta do meu corpo... não as pessoas que se sacudiam mas o som.
Música... o comprimido que me faz agüentar todas as besteiras que espalhamos pelo mundo.
A saída que eu pego pra seguir na contra mão disso tudo e agüentar esse planeta.
E eu sou um dançarino... me acabo de dançar. Não com o corpo mas com o peito.
Postado por Beto Renzo às 18:32 0 comentários
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