terça-feira, 23 de agosto de 2016

Na porta da sua casa

Quando eu te busquei não sabia o que eu procurava
Queria o riso
Queria a espera
Queria o pedaço meu que me faltava

Quando eu te busquei minha alma estava confusa
Queria o berro
Queria o sono
Queria ouvir New Order outra vez na porta da sua casa

Me evita agora tão dona de si
Toda irritada
Zóinho de esmeralda
Zóinho de esmeralda

Me aperta agora tão dona de tudo
Toda dedicada
Zóinho de esmeralda
Zóinho de esmeralda
Vãobora pra casa

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Explicando

Não me peça a falsa euforia do salão
Se quando eu chorava verdadeiramente você nem me dava a mão

Não me obrigue ao fácil grito de campeão
Se na derrota você banhava em naftalina o seu brasão

Meu riso é meu
Não teu
É ordem do meu coração

Meu grito é meu
Não teu
É ordem do meu coração

Não me peça uma frase pouco viril
Se num poema doce e qualquer minha alma você nem viu

Não me peça o afago de uma fotografia
Se atrás das luzes um carinho seu nunca existia

É meu
Meu jeito é meu
É a força do meu coração

É meu
Meu jeito é meu
Eu não lhe devo nenhuma explicação