quarta-feira, 25 de agosto de 2010

E PRONTO

Voltei rindo
Depois da chuva feia que tua boca soprou
Onde na estrada da vida meu coração capotou
Derrapou em tuas mentiras
Estraçalhou quem eu sou no muro dos teus olhos

Voltei rindo
Depois da seca dura que tua boca pariu
Onde no chão da vida meu coração morreu
Bebeu da tua lágrima de cicuta
Endureceu quem eu sou no solo árido dos teus olhos

Nem te condeno à semelhante absurdo
Nem dilúvio
Nem veneno
Nisso tudo
Quem sabe até um...
Não, isso não
Ainda não

Apenas quero o que já tenho
Agora ganho a estrada e já vou indo
Até que descubras por que tenho andado rindo
E pronto.