domingo, 12 de fevereiro de 2012

22-03-2009

Quem diria
Naquilo que seria a minha alegria
Naquela noite
A música que eu esperava pra cantar sorrindo
Rolava pra todos
Cuidava de todos
Eu ficava quieto
Sufocado
Vendo o nó da minha vida bem ali
Dançando como se o meu mundo tivesse acabado

Quem diria
No tombo que enfim me salvaria
No foço de tudo
Eu mergulhado onde minha alma me escapava
Pulava os muros
Quebrava os ritos
Aliviada
Tendo o nó como uma ave quebrada
Que se retorcia de solidão pensando que dançava

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