segunda-feira, 18 de maio de 2009

COM CALMA E UM SORRISO

Estranho
Da vontade de chorar veio a paz
Do lamento veio o silêncio

Quem define até que ponto da estrada a dor nos acompanha se não nós mesmos?

Veio
Um presente invisível
Um perfume rarefeito
E respirei tão fundo
Que até minha alma ficou perfumada

Veio então a hora do vento
Do tempo soar o fim da festa
E duma fresta de olhar
Eu assisti
Eu ainda assisto
Ao longe
Esse presente me acenar

Veio
Um incêndio invisível
Um fogo feito aconchego
E larguei-me tão fundo
Que o meu coração ainda queima

Com calma e um sorriso
Dia após dia
Século após século...

2 comentários:

ju mancin disse...

te entendo!

Beto Renzo disse...

Existe um bem que é tão bom... e quando nos falta é uma dor foda que seria melhor se esse bem específico não existisse... mas ando um pouco amargo... e isso é uma bobagem.