Estranho
Da vontade de chorar veio a paz
Do lamento veio o silêncio
Quem define até que ponto da estrada a dor nos acompanha se não nós mesmos?
Veio
Um presente invisível
Um perfume rarefeito
E respirei tão fundo
Que até minha alma ficou perfumada
Veio então a hora do vento
Do tempo soar o fim da festa
E duma fresta de olhar
Eu assisti
Eu ainda assisto
Ao longe
Esse presente me acenar
Veio
Um incêndio invisível
Um fogo feito aconchego
E larguei-me tão fundo
Que o meu coração ainda queima
Com calma e um sorriso
Dia após dia
Século após século...
segunda-feira, 18 de maio de 2009
COM CALMA E UM SORRISO
Postado por Beto Renzo às 22:15
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2 comentários:
te entendo!
Existe um bem que é tão bom... e quando nos falta é uma dor foda que seria melhor se esse bem específico não existisse... mas ando um pouco amargo... e isso é uma bobagem.
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