Naquele dia quando passou
Rasgou a couraça de aço que trancava a voz
Sem usar de força
De músculo qualquer
Oras menina com seus segredos
Noutras poucas mulher com seus anseios
A endorfina louca flutuando nas veias
E o corpo divorciado de seu peso
Beliscaram-se os sérios
Quando viram que do fundo da noite andarilha
Brotavam vagabundas idéias
Tão lindas que a lua ascendia com seu riso de ponta-cabeça
Derramava seu brilho sobre a gente
Aquela noite os tristes de tão adultos se esconderam em suas igrejas
Enquanto as crianças riam
Esticando os braços
E a lua pescava uma a uma
E em pouco tempo deram cria as estrelas do céu
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
NAQUELE DIA AQUELA NOITE
Postado por Beto Renzo às 18:46
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Um comentário:
Oi tudo bem?
Muito bom esse poema!
Te sigo! vlw
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