quarta-feira, 14 de julho de 2010
NA RUA
Na rua uma gente formigueiro a se cutucar
Queixo preso aos pés nem percebe o luar
Que eu finjo que foi presente meu pra nós
Quando você finge que está muito longe pra eu te apanhar
Na rua hora só buzina a se masturbar
Hora o silêncio a cantarolar
Todos os segredos que cada um esconde de si
Bem que podia abrir a porta e ser você a rir
Um terno amargo fedendo lorota
O pneu opaco lambendo a poça
Nossa...
Olha a casca banguela daquele estrela caída sorrindo pra nós!
O céu de nós
O véu que cerca toda a tua boca flor
Meu céu de luz
Meu copo americano
Abajur cruz do meu amor!
Na rua vento lança cega a me acertar
Olho de porta fechada para o meu olhar
Nem percebe todo meu ouro do lado direito
E eu penso que é meu defeito não querer explicar
Treme a calçada o metrô embaixo
Treme na calçada a pele descalça de algum abraço
O céu de nós
O véu que tranca todo teu corpo calor
Meu céu depois
Meu copo americano
Confessionário do meu amor!
Postado por Beto Renzo às 00:23
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário