Onde se esconde então?
Longe da fumaça dos carros pela manhã
Longe das besteiras ditas à mesa do café
Pois é
Dizia ser vã a minha vontade de perder o chão
A minha doença de fazer luz da tua escura solidão
Sabes tudo dessas coisinhas com tempo finito
Sabes tudo de coisa alguma
Onde mal se arruma dentro da roupa de fingir-se inteiro
Vejo bem o boeiro da tua alma
O canteiro das tuas rosas murchas
Os teus pedaços que escorrem do teu juízo
Não podes me alcançar
Não podes tocar-me no ponto onde eu existo
Paciência!
Um dia desses ainda te faço um carinho
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
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Um comentário:
Sempre bom vir aqui. Abraços querido. Lindo fim de semana.
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