Você pensa que vê sangue
Pensa que é lágrima
Confunde com fraqueza quando em mim explode a minha alma
Nesta cidade de gente morta eu passeio pra não ser notado
Eu permaneço firme em minha dor
E em minha alegria silenciosamente gigante
Quantas flores minhas já morreram na tua boca?
Teu hálito ácido engravatado
E isso importa?
Eu jamais me canso de plantar
Por aí… no amor que dou em segredo
Alimento com partes de mim...
Com partes do meu infinito coração… mordiscado e sempre inteiro
Posso aguentar todos os murros de quem tem medo do que represento
Pois enquanto eles correm para os seus guarda-chuvas
Eu beijo cada gota sagrada
Molho a minha cara nesse óbvio segredo
Escolho morrer sem ter os olhos para a vitrine
Mas para a próxima estrada
A que preparo agora esvaziando a bagagem
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