domingo, 8 de fevereiro de 2009

ESTRAGO


É estranho ver
A chuva caindo agora
A chuva traz tanta paz depois que se chora
É como sentir um carinho no rosto
Um cafuné
Aquele abraço que flutua na ciranda do tempo
O cheiro

Esse é mesmo o maior pedaço meu
A assinatura que ficará cravada
Invisível
Na lápide desta minha vida

O veneno que é também alimento
A prisão que é um planeta imenso
Essa minha solidão que é uma multidão dentro do meu peito

Do lado de fora de mim
Aqui pra você
Eu faço tudo errado
Eu estrago os jardins pomposos
Estrago os prédios restritos
As empresas sérias
A televisão
A área vip

Eu estrago tudo com estes meus olhos
Eu não gosto de mentira
Eu choro e você me acha triste
Mas é só porque não faço do conformismo a desculpa pra ficar em cima do muro

2 comentários:

Um devaneio disse...

(...)Eu gosto é do estrago...
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Sempre que te leio, me vem alguma musica na mente.
>O velho e o Moço:Los Hermanos<.
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O mais interessante foi que escrevi algo sobre a chuva.De como ela me sorri quando chora( ou seria o céu?)
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Não sei bem, mas o difícil mesmo é quando alguém aperta o botão off do nosso liquidificador.Putz! cê num axa?
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Escrevi algo estranho..assim como as sensações involuntárias...
mas como diria o humberto:
(...) Amar e mudar as coisas me interessa mais!
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Sem combinações, mas com opções!
Bjus de Luz.
se cuida.
Energia.

Anônimo disse...

a chuva, minha musa!

...eu gosto é do gasto!