A tua distância não merece meu crédito
É um atalho
Um refúgio na poltrona da vida mofada
A tolerável monotonia
Eu peguei um resfriado
Eu passeei pelo bairro enquanto chovia
A rua estava vazia
E dentro de mim
Você se recolhia às suas frases cromadas
A tua distância não merece meu crédito
É um atalho
É um bilhete perdido no armário
A covarde monotonia
Aí onde você está
Nem calor
Nem frio no estômago
Nem o corpo a tremular frente ao tato do outro
Aí onde você está
A luz do teu quarto tem hora marcada pra se apagar
quarta-feira, 18 de março de 2009
A LUZ DO TEU QUARTO
Postado por Beto Renzo às 14:07
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