Quem sabe é coisa pouca
Quem sabe é só o vento
Soprando o que passou pra dentro de mim
Quem sabe foi a cachaça
Quem sabe a vida louca
Enquanto a noite me despia do corpo
E vi então a alma de mim
Solta e triste assim
Pedindo pra eu perder as rédeas do meu coração
Quem sabe foi a música
Quem sabe foi o vazio do salão
Onde dorme agora a poeira de uma farra
Quem sabe estou dormindo
Quem sabe já estou bem longe
Onde sou vizinho do meu grande amor
E nos escombros do meu peito
Bem feito
Bem feito
Quem sabe a Anchieta já se esqueceu de mim
Quem sabe ela já esqueceu também
Sendo assim não reclamo
Fico aqui bem calado
Até que o esquecimento não lembre mais disso assim
2 comentários:
Eita mininu bão...rs
Abração poético pra ti.
Poxa, valeu Edilson!
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