domingo, 26 de junho de 2011

DE MOLHO


Entregue ao silêncio da casa
Você para as coisas à sua volta
O que jaz cativa hoje você solta
Arranca do peito aquela coisa

Entregue ao silêncio da casa
A tosse que rasga o escuro
A memória que derruba aquele muro
Os olhos onde tua saudade vaza

A voz não chega hoje... e ambos sabem
A mão não afaga hoje... e ambos sabem
Não há corpos sob as cobertas
Não há palavras sacanas
Só lembrança

Livre nesse trampolim onde na noite o teu olhar foge
Enquanto o mundo pergunta por você do lado de fora


2 comentários:

Monstrinha disse...

O silêncio e a solidão são companhias de difícil diálogo. Eu quase sempre opto por oferecer-lhes uns drinks, pra quebrar o gelo!
=)

Beto Renzo disse...

Parece ser a melhor opção. =)