Eu sempre andei quieto
Eu sempre me achei solto quando trovejava
E aquela gente toda da chuva se escondia
Qualquer santo me olhava e já sabia
Que eu nem lá estava?
Eu nem lá vivia
Quão enorme foi então a tua teimosia em me buscar
Em me querer
Em me jurar o que hoje não se jura por aí todo dia
Como é rezar?
Eu sempre fiquei na minha
Eu sempre guardava no meio dia a luz da lua
A luz da lua
A vontade nua em mim
Sem a mentira que conta essa puta chamada Apatia
E hoje quem vem me buscar?
Quem vai me levar?
Pra lá
Pra lá
Pra onde onde a solidão já me conhecia
2 comentários:
Adorei a forma como você associa a luz da lua à sua vontade. Sempre achei que o dia fosse o planeta das obrigações e a noite fosse a terra prometida das vontades!
=)
Também nunca fugi da chuva, nem por medo de relampago!
Parece que a noite sempre me maltratou menos que o dia... acho que é isso... rs.
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