Aqui entre nós
Entre os restos da nossa batalha
Entre as pedras que me caçam pelo ar
Você sabe que eu não vou parar
Você sabe
Aqui entre nós
Enquanto os olhos não nos vêem
Enquanto o mundo se ocupa com o futebol
Você sabe que eu não vou tombar
Você sabe
A cada golpe seu contra o meu riso
A cada amor meu que você sufoca
Eu permaneço de sonho ileso
Eu sigo com as palavras da minha própria boca
A cada insônia sem qualquer amigo
A cada estranheza diante da vida
Continuo a ser meu próprio abrigo
Continuo a driblar tua tristeza foda
Aqui entre nós
Você sabe, você sabe
2 comentários:
Olá, Beto
como te disse ontem, de vez em quando venho ao seu blog,e sempre sinto que vale a pena.
Hoje, vim ver/ler a postagem de ontem (você me falou sobre ela, lembra?), e não foi diferente.
É muito bom te ler, Beto. Seu texto tem uma cadência legal, com gosto de "quero mais".
Abraço
Vivina
Beto,que maravilhas de poemas...
Fico sem palavras diante de tamanho talento e inspirações.
Um grande beijo!
Izildinha
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