quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

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Queria que fosse
O que quero e que foge
E que se desisto e paro de correr
Pára também
E me olha
E me espera
E me pede desesperadamente que volte a persegui-lo

Queria que fosse
O que quero e que me esquece
E que se eu esqueço numa hora
Bate à minha porta
E reclama
E chora
E vai embora só depois que juro jamais jogá-lo fora

3 comentários:

Edilson Cravo disse...

Querido Beto:

Sempre trazendo uma poesia contundente e definitiva. Tudo que escreve tem sabor de inovador, curto muito vir aqui em teu blog. Abraço grande.

Poemas da Vida disse...

Beto!

Início e fim de um idílio...
Eu gosto!

Um devaneio disse...

Agora fujo de mim.[Já desisti]
E juro cumprir jogá-lo fora.
.
.
Círculo vicioso.
Ele volta.
.
.

Bjo e Luz.