Que fosse um doce
Perdido do outro lado do vidro de um bar
Em oitenta e alguma coisa
Em janeiro
O dia ensolarado
O sol todo ensopado da água que eu espalhava
Quando meu corpo
De alegre se debatia
Que fosse a missa
Que de longe acontecia sem me causar náuseas
Em oitenta e aquela coisa
Em janeiro
O dia acabado
A noite chegando do fundo de um sábado
Quando minha alma
Passeava pela vida toda despreocupada
Fosse aquela hora
O passo que viria
A página que chegaria
Com letras grandes
Finalmente me revelando o teu nome
Amor primeiro, sorvete depois...
quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
FOSSE
Postado por Beto Renzo às 16:10
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