sábado, 20 de fevereiro de 2010

AQUELE SONO


Tenho no bolso as portas de casa
E no peito uma fotografia
No riso uma saudade difusa
Nas mãos aquela alegria

Tenho nos olhos um baita abraço
E na boca o banquete da tua vontade
No corpo o teu alvoroço
Na voz a nossa saudade

E como é que me escapa?
Como é que você me escapa?

Devolva-me aquele sono.

Um comentário:

Um devaneio disse...

A saudade não faz escapar nem no sono...