sexta-feira, 25 de junho de 2010

SONHO VIGARISTA

Amarrei minha sorte à saia de um sonho leve
Eu sabia do riso
Sabia dos olhares da lua
Meu corpo entregue e meu peito sempre na rua esperando o fogo daquela hora

Num nome a febre mais deliciosa
No peito o que nem a morte devora

Mas veja só como se dar é mesmo algo tão singular
O sonho nem era sonho
Fez-me um estranho à minha própria vista
Um fantasma vigarista
Que disse do fundo do seu coração vermelho me amar
Mas quando acreditei nunca mais tive coração para dar

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