Na grama que é feito um tapete
Ela leva suas crianças com cuidado
A tarde de sol e as noites de confete
A lua e nela o mundo todo pendurado
Na sala quando jaz o jantar estende
Ela tem na face os dias da enxada
E quem a desvenda não entende
A fundura dessa luz alienada
Quem sou eu então nesse conto que me acelera
Eu estava lá
E mesmo assim nunca estive a ponto de ver que ali estava dona tão rara
Quem seria eu sem a raspa desta estrela que me cuidava?
Me deu olhos pra ver além do breu
E disse:
Agora pegue o peito teu e me invente alguma palavra
sexta-feira, 6 de maio de 2011
JOSEFA
Postado por Beto Renzo às 00:14
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Um comentário:
Sem Palavras porque me foram cortadas na garganta,mas já que os dedos são alienados..."Simplesmente Demais!"
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