Ninguém dali dava nada pra ele
Ninguém sabia do mundo dentro dele
Pra toda a gente
Pra toda a paróquia
Só um moleque riscando parede
Ninguém olhava além do retrato
Ninguém ouvia além da sirene
Quando era guerra
Quando era feriado
Só o moleque brilhando pra gente
Mas veja que chove
E depois vem o sol
Veja que dorme
E depois corre o mundo
Essa coisa que o adulto já esqueceu
Aquilo que era tudo e também era eu
Moleque, moleque
Como a gente se perdeu?
Moleque, moleque
Agora o tolo sou eu
Agora o tolo sou eu
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