sexta-feira, 28 de outubro de 2011

NO PONTO

Não, não é fácil assim
Não te concedo meu tempo pra que diga tuas bobagens
Não permito que encha os meus ouvidos com as tuas ladainhas

Ali, bem na vila da minha alma
Teu caráter obscuro se derrete no sol das minhas tardes
Teu sotaque chique se enrola na canção do meu sorriso
Onde minha boca percebe tantas outras mais doces que a tua
Moleca burra.

Não, não é fácil assim
Não te arrasto pelo tempo como um fantasma medonho
Não cultivo o descaso que você ministrou no meu peito faminto

É tarde
É domingo
E no ponto como eu gosto
Um café enquanto eu vigio a cidade
Um café sem nenhuma pitada da tua saudade

2 comentários:

Edilson Cravo disse...

Deu vontade de tomar um café agora...rs.
Abraços man.

Beto Renzo disse...

Opa. Café sempre é bom!