segunda-feira, 3 de outubro de 2011

SONHO LÚCIDO

Onde me encontro completo
Onde o receio não tem livre acesso
Deito o corpo de minha alma sob o Sol e sob o meu próprio inverno
Nem mais faminto de algum abrigo
Nem mais puto com esse mundo
Nem mais saudoso daquilo que jamais foi vivo

Perdoei o meu peito maravilhosamente bagunçado e confuso
Perdoei o amor como eu o sinto
Cantei de novo as vozes do sino que as mãos fortes de meu avô domavam
Enquanto os olhares do bairro se quebravam em pequenos pedaços
Que o vento sussurrava pra dentro dos meus olhos

Onde começa a nossa sociável mentira?
Eu a termino bem aqui comigo
Hoje
Agora acordei

Um comentário:

AMADORA DAS ESCRITAS disse...

Bom dia moço!
ontinua comno sempre lapidando idéias incríveis e sempre revestidas de poesia...Eu estou com muita saudade,mesmo porque teu silêncio,e eu te conheço bem,faz um barulho imenso no meu coração!
Beijos!