Tomba o sol num arco que envelhece o dia
Tomba o riso
Desce até o porão da alma
Tomba o sono de quem abriu os olhos e ainda era noite
Ainda era pouco o tempo do sonho
A escova lambe os dentes
O ôculos embaça com o vapor do café
O jornal mente seus interesses
Tomba o riso
Sempre ele
Desce até o porão da alma
Levanta a lua num arco que envelhece a noite
Levanta o riso
Sobe até o telhado da alma
Levanta o coro de quem fechou os olhos e ainda havia vida
Ainda havia o amor além do concreto
A música voa sobre as cabeças
O copo suado da cerveja gelada
O poeta travestido de si mesmo
Levanta o riso
Sempre ele
Sobe até o telhado da alma
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013
O RISO
Postado por Beto Renzo às 15:12
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