segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

PONTO

Nem pense nisso
Nem será agora
Nem será nalgum dia
Nessa vida
E talvez
Na eternidade um nada

Então se manda da minha idéia
Das teias
Dos cantos
Do escuro
Do barulho da chuva
No calabouço do meu peito não há lugar pra te prender
Nem pense que vou te guardar atento
Nem carinho
Nem desdenho
Nem amor ou ódio
Quem sabe no meio de um sereno
Numa madrugada uma faísca de pensamente
E ponto

Nenhum comentário: