Desmancho no vento da rua
No ar prisioneiro dos corredores do prédio
No tempo que deixo solto
Nunca tenho mesmo relógio no bolso
Ou no peito
Parece que chove velado
Um silêncio
Não choro nem dou risada
Me acalmo inventando uns amigos na sala
Ninguém
Desmonto no vento da rua
Na nuvem pesada que o jardim bebe
Na cuca que deixo solta
Não tenho mesmo muito jeito pra pesar qualquer bobagem
Parece que chove sagrado
Esse silêncio
Não corro nem paro na vida
Me encanto sabendo de um sol que vem
segunda-feira, 17 de dezembro de 2007
TARDE CHUVOSA
Postado por Beto Renzo às 16:35
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