Ora, tenha dó
Tua conversa é uma náusea sem ao menos a bebedeira da noite anterior
Tua fé nessas coisas é tão real como ervilhas no rótulo de uma lata
Faça isso por favor
Fale mal de mim
Diga que eu sou todo errado
Um fantasma assim
Que vive desocupado das tuas quinquilharias
Pequena mulher
É tenro o gosto do meu tempo
Minha vida
Minha catedral
Fecha o teu rosto feito que não topo
Essa apatia tão normal
Vê meus defeitos e se achas tão melhor
Vejo os teus e me sinto teu irmão
Teu homem feito de sim e de não
Domo-te o corpo
Os braços agudos
As ancas aflitas
Domo-te os olhos
As batidas do teu hoje desvendado coração
Preso e torto em ti
Louco e livre em mim
Não importa a distância
Não importa o tempo
Qualquer veneno desse teu bobo cotidiano
Eu existo em você
Para além de você
3 comentários:
Amém. Abraços querido.
Tuas escritas têm alma...
Têm tudo de ti...
São marcantes...
Têm persona!
Sensacional!
Olá, Beto... lendo estes teus poemas fortes, expressivos e lindos, diria que o sangue de poeta está na família...
Parabéns, li vários deles e adorei. Estou lhe seguindo, embpra você não colocou seguidores em seu blog.
Grande abraço.Voltarei.
Tais Luso
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