quarta-feira, 23 de setembro de 2009

TUA ROUPA


Teima
Teima até quando eu deixar
Até que o mundo acabe
Até que a vida tombe
Na mentira espessa e breve que você tentou contar

Teima até quando eu quiser
Até que as flores morram
E outras novas subam
Sem que suas cores balancem quando o carnaval vier

Eu queimo em você
Desse fogo você não se poupa
Quando o labirinto castanho dos meus olhos vem tirar tua roupa

Teima
Teima até quando eu mandar
Até que tua paz desmonte
Até que a lua desbote
De tanta vigia tua tentando no céu me encontrar

Eu moro em você
Isso você não arranca à tapa
Então espera comportada que prometo tirar a tua roupa

2 comentários:

Um devaneio disse...

Putz, Renzo....
A sua sintonia inconsciente tá surreal!..
essas últimas linhas....deu uma pancada aqui na minha cabeça!
.
.
Luz sempre.
bjo

Beto Renzo disse...

A gente anda levando muita pancada ultimamente... pq será? :-)