quarta-feira, 30 de setembro de 2009

BANDIDO

Vem até aqui
Vem e se entrega
Deixa eu bater a carteira do teu coração
O dia é uma televisão
A noite é um cinema
A tua dor esfarela na palma da minha mão

Vem até aqui
Vem e se ajeita
Deixa eu roubar o foco do teu olhar
A noite é o corpo a suar
O dia é só saudade
O teu riso fica comigo pra quando eu voltar

Sem que você saiba
Sem que você veja
Eu pego pra mim o que sobra de você

Vem até aqui
Vem e se aceita
Deita tua alma na imensidão do meu colo
De dia o teu corpo é o que falo
De noite o teu corpo é o que faço
A tua paz é o regaço que resta da gente depois

Sem que você peça
Sem que você negue
Eu pego pra mim o que sobra de você

Tua dureza pelo ar
O meu choro tão fechado
Diz pra mim o que é o rochedo sem o mar?

2 comentários:

ArcadeFogo:JNane disse...

Faço tudo e não nego.
E no final ouço: Eu gosto, mas evito isso!
.
.
putz!...pobre rochedo!

Poemas da Vida disse...

Nada é do ROchedo sem o MAR!! E o vice versa tb é verdade...